quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Nevermore

É curioso. Poucos meses atrás eu achava que era uma pessoa feliz, que tinha tudo o que eu precisava: amor. Mas as coisas mudaram, eu percebi que não era isso que eu tinha e muito menos o que eu precisava. Decidi romper com meu mundo de então.
É claro que isso trouxe suas conseqüecias, nem todas tão boas assim. Hoje tenho certeza absoluta de ser odiado por alguém que já sentiu algo diverso disso. Sou um tanto quanto desiludido com relacionamentos. Passei (e passo) várias noites solitárias e depressivas, acompanhado somente por uma garrafa de uísque - que rapidamente se esvai.
Mas por outro lado... Essas coisas não são tão ruins, e além delas, eu tenho muito mais tempo para passar com pessoas realmente interessantes. Eu voltei à minha forma intelectual, estou lendo e escrevendo tanto quanto sempre. Tenho mais liberdade para trabalhar e estudar à minha revelia. E o mais importante, acho eu, é que percebi o quanto me anulei e o quanto fugi de mim nesses anos - poucos para uma vida, muitos para um relacionamento falho.
Como diria o corvo de Allan Poe: 'Nevermore'.