Nietzsche dizia que esse era o ideal do übermensch.
Talvez eu esteja mais próximo disso do que imagino: não consigo ter amores tangíveis. Não consigo ter amores. Sinto-os: queimam minha carne como se fossem ferro em brasa. Mas nunca os tenho. Ainda assim, humano demais, até o übermensch.
Preferia ser um deus, mesmo que um deus morto.
Sera que é mesmo tudo questão de coragem? Ou será que a tempestade que uns chamam de destino e outros de acaso (sempre com os mesmos resultados, então de que importa o nome?) é mais forte do que a vontade, mais forte que o desejo, mais forte?
Sempre longe, mesmo perto. Sempre um abismo.
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