domingo, 10 de agosto de 2008

noites em claro

Noites em claro: acordo no escuro, durmo ao nascer do Sol. Não que renegue o dia, apenas abracei essas noites, tão dolorosas e tão ingratas. A fumaça invade meus pulmões, baco a minha cabeça.
Enquanto as pernas se confundem e as mãos tremem, um coração que bate: espalha o sangue e a solidão por todo meu corpo, cada átomo de mim é sozinho no universo, mesmo acompanhado.

Eu tive um sonho ruim, e acordei: achei que estaria escuro, mas já era de dia.

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