Confronto-me, por esses dias, com meus maiores medos. Desejo, morte, verdade. Coisas tão díspares entre si quanto divindade e santidade.
Com relação a morte, eu já passei por isso antes. De modo bem parecido. Mas não agi do modo mais adequado: até hoje, é uma das minhas maiores mágoas. Toda vez que eu lembro que perdi de vê-la uma última vez... Eu quero chorar. E agora, a outra. Sabendo que talvez logo eu nunca mais vá vê-la, eu quero chorar, os olhos enchem-se de oceano.
A mesma coragem que me falta para confrontar a verdade. Ou melhor, fazer a verdade ser confrontada. Tenho, sim, um pouco de receio de como vão reagir. Dele, em especial. Posso estar tendo pouca fé agindo assim, mas não acredito que ele me perdoaria - mesmo que isso seja imutável e inculpabilizável: I am what I am.
O desejo é uma dor mais banal, mas ainda lacinante. Seria solucionável, quem sabe. Mas eu não tenho coragem.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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