Os dias lentos passam, cheios, mas não o suficiente para evitar anseios. A ruptura é iminente, a transgressão necessária. Preencho meus vazios com os poetas de outrora e de agora: Joyce, Beckett, Canetti, Grass. Mas, ante os portões do inferno e do paraíso (percebo: é um mesmo portão para ambos), de que vale toda a poesia? De que vale o mundo?
Tenho olheiras, coisa que há muito não tinha. Estou cansado, fatigado, fastidiado. Luto pela minha sobriedade: nem todo o uísque do mundo poderia me ajudar.
Nada no mundo é mais temível que o silêncio - nem mesmo a escuridão.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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