quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Três parágrafos (de um ébrio)

A noite insone rescende a uísque. Goethe, Nelson, Sagan e Blake. A verborragia é sedutora.

A cidade empalidece a beleza e as estrelas brilham como se fosse menos estrelas. Lânguidos sentimentos. Poetas que se temem.

Como se houvesse sido uma mão divina e apócrifa que me guiou. Etílica. A essa ferida, chamo alma. Desespero dos obliterados. Desesperos obliterados. Por que escondo meus nomes?

Nenhum comentário: