Einmal ist keinmal. Uma vez é vez nenhuma.
Talvez a leveza do ser não seja tão insustentável. Minto, ela o é: mas o peso também. Como equilibrar-se entre o peso e a leveza? Kundera não saberia dizer. Nem eu. Nem ninguém. No momento, entretanto, não me preocupo; decidi entregar-me à leveza. Isso não significa superficialidade, falta de densidade. É a simples consciência de que uma vez é vez nenhuma e que a vida é única, mesmo que se repita infinitamente. Deixo a música encher-me os ouvidos e as cores de um dia sob o sol inundarem-me os olhos. E permito-me, então, rir.
Rir é esquecer.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
por mais bonita a leveza do ser, é insustentável a opção. pode não existir o equilibrio, mas não vivemos com direito a escolher. estamos na corda bamba, vezes leves, vezes pesados no chão. estamos a rir, esquecer e lembrar também.
e eu gosto de você em qualquer momento insustentável.
Postar um comentário